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Selfie com a estátua de Tom Jobim, no calçadão do Arpoador |

RIO — Diz um dos mandamentos do bom gosto que menos é mais. Pois o pau de selfie, hit deste verão, prima pela simplicidade. Trata-se de uma haste extensível, que chega a um metro de comprimento, em cuja ponta se acomoda um celular.
Mais distante do fotógrafo, a lente do aparelho enquadra mais paisagem e mais gente. Um botão — no bastão ou num controle remoto — dispara, via Bluetooth, a câmera do telefone. É o fim do “tira uma foto da gente, por favor?”
E o começo de uma febre, cujo principal sintoma são os pontos turísticos do Rio repletos de varetas com um telefone de um lado e um grupo sorridente do outro. Para muitos, essa simplicidade toda com essa paisagem toda e essa gente toda é exemplo de mau gosto.
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