O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (25), por nove votos a um, conceder autorização para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu trabalhar fora da cadeia na biblioteca de um escritório de advocacia em Brasília. Ex-relator do processo do mensalão do PT, o presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, não participou do julgamento.
Barbosa não compareceu à sessão desta quarta da Suprema Corte porque se declarou "impedido" de analisar recurso no qual o ex-deputado José Genoino (PT-SP) pedia para voltar a cumprir a prisão domiciliar. O presidente do STF ingressou com uma representação criminal contra o advogado que comanda a defesa do ex-parlamentar petista. Antes de julgarem o pedido de trabalho externo de Dirceu, os ministros da mais alta corte do país negaram pedido de Genoino para cumprir a pena em casa.
Condenado no processo do mensalão do PT a 7 anos e 11 meses de prisão pelo crime de corrupção ativa, Dirceu está preso desde novembro do ano passado no Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília.
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