21 setembro, 2014

Mãe Luíza desliza na burocracia

Burocracia. A palavra resume bem as barreiras encontradas pela população e gestores públicos para a reconstruir o bairro de Mãe Luíza. A encosta das ruas Guanabara e Atalaia foi destruída há três meses, deixando 136 famílias desabrigadas e uma cratera que já virou cartão postal. 

O projeto de recuperação definitiva da área de 50 mil metros quadrados foi pré-aprovado pelo Ministério das Cidades, mas os R$ 8,3 milhões necessários para a obra ainda não foram liberados pela pasta. 

Nem há previsão, visto que o pedido ainda aguarda aval do Ministério do Planejamento e na Caixa Econômica Federal. O Município, quando receber o recurso, ainda abrirá processo licitatório com duração de 40 dias, e segue sem data para iniciar as obras.

A previsão da Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov) era que os recursos fossem liberados até a última sexta-feira (19), o que não aconteceu. Segundo o secretário municipal de obras Tomaz Pereira Neto, o projeto de recuperação definitiva  envolve a construção de um novo sistema de drenagem para o bairro (que possuirá 18,54 hectares de extensão); a reconstrução do sistema de distribuição de água, a construção do muro de contenção e a pavimentação e urbanização das ruas (com a construção da escadaria “Ladeira da Guanabara”).


O projeto de esgotamento sanitário será realizado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e envolverá apenas a recuperação do sistema que já existe, utilizando recursos do programa Sanear RN.

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