Em lados opostos na partida deste sábado, às 21h, entre Botafogo e Flamengo, na Arena Amazônia, os goleiros Jefferson e Paulo Victor têm muito em comum: a mesma posição e cidade onde se criaram para o futebol, Assis, no interior paulista e que fica a cerca de 450 quilômetros de São Paulo.
Apesar da preferência de jogar na linha, o treinador de Jefferson insistia para que ele fosse para o gol.
– Sempre foi goleiro e a gente insistia porque ele se destacava muito. Dizia que goleiro não dava futuro, não tinha salário igual ao de atacante e ele queria ser atacante. Eu disse para ele que não, na nossa equipe você tem lugar no gol. Você não pode jogar na linha e não vai jogar na linha e ele decidiu sair do time. Foi jogar em uma escolinha que tinha na região – conta Clélio Augusto Vieira.
Se Jefferson insistia em atuar na linha, Paulo Victor vivia momento oposto no início da carreira. Sem altura para jogar no gol, o atual goleiro do Flamengo jogava como volante, lateral-esquerdo e até como atacante. Funções que desempenhava com sucesso.
– O meu treinador na época achava que eu atuava bem na linha e não me deixava ir para o gol. Na verdade virar goleiro mesmo só com 12 anos de idade. Lembro que peguei um pênalti e fiz um gol de falta, porque eu batia as faltas.
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