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01 outubro, 2014

Ídolos vivem momento ímpar

Um realizou um sonho de criança ao ter a oportunidade de jogar pelo Flamengo e vestir a camisa do ídolo Zico. Outro guarda um grande carinho pelo Cruzeiro, clube pelo qual teve uma passagem curta, mas de boas lembranças.
Ídolos e com os nomes marcados na história de América e ABC, respectivamente, Souza e Dedé de Dora, dizem que nos confronto pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, vão deixar a simpatia de lado e ressaltam que: tando o alvirrubro, no confronto contra o Flamengo, quanto o alvinegro, no duelo contra o Cruzeiro, podem surpreender e sonhar com algo a mais na competição nacional.

Particularmente, Souza não esconde que quando garoto, ainda em Itajá, nutria uma grande simpatia pelo Flamengo por causa de Zico. “Foi por causa dele, mirando na forma dele ser, que eu resolvi apostar na carreira de jogador e sempre sonhei em jogar e vestir a camisa dez rubro-negra. Mas foi o América que me abriu todas as portas e por esse clube eu aprendi a ter uma grande paixão  e respeito. Justamente por isso, em qualquer circunstância sempre estarei engrossando a torcida americana”, destaca o ídolo alvirrubro.
Dedé de Dora, também, teve uma passagem boa pelo América, mas nunca escondeu ser torcedor do ABC. O jogador lembra que essa paixão foi nutrida a partir dos 10 anos de idade. “Eu sou natural de Currais Novos, mas lembro ter vindo passar uma férias em Natal e meu primo me levou a um ABC x América. Nós ficamos no meio da Frasqueira e vendo aquela festa, a paixão foi imediata. Quando eu sai do Potiguar de Currais Novos para jogar no ABC, aquilo ali já era o sonho que eu sempre tive”, revela.

No Cruzeiro, Dedé teve uma passagem relâmpago, mas o suficiente para conquistar a confiança da torcida. “Na época, lembro que o elenco tinha uma panelinha grande e eu tive de superar muitos obstáculos para mostrar o meu valor no Cruzeiro. Só lamento até hoje o não entendimento entre as diretorias do clube mineiro com a do ABC, no memento de fechar a transferência definitiva para lá. 


Joguei um Brasileiro e marquei seis gols em dez partidas pelo Cruzeiro. Já disse que tenho um certo carinho pelo clube, mas eu sou abecedista e confio na classificação”, destacou Dedá de Dora.
No início da carreira, Souza teve a oportunidade de, ainda no América, enfrentar o Flamengo. O Ano foi o de 1993, quando o jovem camisa dez americano, com uma atuação de gala, fez as jogadas para os dois gols de Bebeto, no empate por 2 a 2.

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