
Mais uma suspeita de corrupção em torno do governo Dilma Rousseff, do PT. Segundo a revista Istoé, que chega às bancas de todo o país a partir deste sábado (15), o empresário Walter Faria, dono da Cervejaria Petrópolis – que produz a Itaipava – e amigo do ex-presidente Lula da Silva, se tornou um dos principais financiadores das eleições de Dilma e do PT “depois de receber propinas do esquema que desviou bilhões da Petrobras em uma conta na Suíça”.
A revista traça a relação do empresário com a Operação Lava Jato. A matéria informa que esta é a primeira denúncia envolvendo alguém de fora do ramo da construção civil ou do setor de óleo e gás nas investigações do Petrolão.
Na campanha de 2014, Walter Faria destinou nada menos que R$ 24,8 milhões para o PT e seus aliados. Diretamente para Dilma Rousseff foram remetidos R$ 17,5 milhões em um intervalo de apenas cinco dias, entre 29 de setembro e 3 de outubro. Com isso, a Cervejaria se tornou a quarta maior financiadora da campanha petista, com R$ 10 milhões a mais do que a Ambev, por exemplo, gigante do setor de bebidas.
“No ano passado, dias antes de destinar uma parcela de R$ 5 milhões para a reeleição de Dilma, Faria obteve benesses do Banco do Nordeste impensáveis em uma operação normal. No começo de 2013, Faria conseguiu um empréstimo de R$ 375 milhões no BNB para construir uma fábrica na Bahia. Em abril de 2014, o BNB disponibilizou mais R$ 452 milhões ao cervejeiro, para a construção de uma unidade em Pernambuco”, revela a revista.
Fonte: revista Istoé
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