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05 setembro, 2015

Brasil derrota a Costa Rica por 1 a 0

Mesmo contra um adversário que não atacava por princípio e não marcava bem por incompetência, o Brasil ficou a maior parte dos 90 minutos preso à ideia fixa de esperar a chance de chegar aoGOL no contragolpe, por meio de lançamentos longos. 
A falta de talento e de peso no meio de campo, acentuada pelas limitações de dois volantes que se tornam inúteis contra um time que não ataca, faz com que a seleção não tenha volume de jogo. Quando fica com a bola, não consegue pressionar o adversário nem assustá-lo com a criação de uma sucessão de chances deGOL.

Hulk, curtindo a liberdade de jogar da metade do campo para a frente, sem a obrigação de ser assistente de lateral-direito como nos tempos de Felipão, vagava sozinho pelo centro do ataque à espera de uma migalha. E cansou de dominar a bola cercado por três marcadores, sem ninguém de amarelo por perto para ajudá-lo.

Mas foi em um lance em que precisou se virar sozinho que balançou a rede. Aos 10 minutos, roubou a bola do zagueiro (com um sutil empurrão por trás que o desequilibrou) e bateu na saída do goleiro.

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