Cerca de 1,1 milhão de pacientes deverão ficar sem acesso a medicamentos que não serão mais vendidos pelo modelo de copagamento do programa Farmácia Popular, segundo a Interfarma (associação do setor farmacêutico).
“A modalidade, em que o governo subsidia até 90% para compra de medicação, será a mais prejudicada pelo corte de R$ 578 milhões anunciado pelo Ministério da Saúde”, diz Antônio Britto, presidente-executivo da entidade.
Entre os fármacos que vão deixar de ser ofertados pelo programa na rede privada, sem que tenham um equivalente nas unidades públicas de farmácias, estão produtos usados para o tratamento de Parkinson, rinite e glaucoma.
“O consumidor passará a pagar no ano que vem pelo custo total”, lembra Britto.
“O consumidor passará a pagar no ano que vem pelo custo total”, lembra Britto.
“O impacto na população demonstra a crise pela qual passa a saúde.” Em torno de 3 milhões de pessoas são beneficiadas hoje pelo sistema, estima a Interfarma.
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