Zico abandonou a corrida pela eleição na Fifa. Sem o apoio do Brasil, o ex-jogador não conseguiu as cinco cartas de recomendação para que tivesse sua candidatura chancelada para a presidência da entidade máxima do futebol. Termina nesta terça-feira o prazo de inscrição para os candidatos ao pleito.
“Não foi possível conseguir as cinco cartas”, disse o ex-jogador em declarações à Rádio Globo. Segundo ele, sua campanha chegou a ter seis promessas de apoio. “Mas houve uma reviravolta”, disse, em uma referência aos novos nomes que surgiram nos últimos dias.
Zico, porém, acha que as semanas de campanha foram suficientes para que ele desse seu recado. “Queremos mais transparência”, afirmou o ídolo do Flamengo e da seleção brasileira. Ele, porém, alertou que não vê entre os nomes dos oito candidatos nenhum que possa “representar algo novo”.
Para participar da eleição, cada candidato precisava de cinco apoios, entre as 209 federações. O sistema foi criado ainda por Joseph Blatter para impedir que nomes de fora da Fifa se apresentassem e, em diversos casos, a estratégia funcionou já que dezenas de federações temem ser punidas por dar apoio a verdadeiros opositores do sistema.
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