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15 junho, 2014

Safra de grãos cai pela metade no RN

A produção agrícola potiguar vai amargar mais um ano de perdas – sentidas, principalmente, no Agreste potiguar.
 De acordo com o relatório Safra de Grãos, publicado pela superintendência da Companhia de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Conab) nesta semana, as chuvas esparsas que foram registradas no primeiro semestre deste ano não conseguiram recuperar plenamente a produção de grãos. 

A safra está estimada em 53.386 toneladas – um incremento de 308,8% se comparada à do ano passado, mas ainda 49,8% abaixo do registrado em 2011, último ano de boa colheita.

O Rio Grande do Norte vive hoje a seca verde:
com chuvas suficientes para a folhagem, mas não para a maturação
do fruto

“Se comparado com 2012 e 2013, que foram anos muito ruins, houve uma ligeira melhora, mas, repito, que não foi notada em todos os municípios. Não houve recuperação da produção”, ressalta o analista de mercado e produtos agrícolas da Conab, Luis Gonzaga Araújo e Costa.
Este é o terceiro ano seguido de seca que o Estado enfrenta. Somente o decreto de calamidade pública instaurado pelo Governo do Estado, em 2012, já foi renovado quatro vezes. No ano de 2014, a melhora foi quase ínfima: segundo boletim meteorológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), no acumulado das chuvas registrados durante o primeiro semestre, 76 municípios potiguares ainda estão “muito secos”, e outros 47 estão “secos”. 

A maior parte dos municípios estão localizados no Agreste e Litoral potiguares – microrregiões em que o período de chuvas se inicia em junho. Até agora, porém, nenhum indício das esperadas precipitações.

O RN vive o que os especialistas acusam como “seca verde”: fenômeno em que as chuvas esparsas conseguem chegar em quantidade suficiente para permitir que a produção fique “verde”. Entretanto, no período de maturação do fruto há ausência de chuvas, e a consequente perda da produção.

Para Gonzaga, as condições climáticas não foram favoráveis para todas as regiões do Estado, e a falta de uniformidade nas precipitações prejudicará a produção. O ciclo de chuvas, que normalmente se origina ao final de fevereiro, só se iniciou em março. “Ainda estamos em um estado de seca. A produção só vai se consolidar se continuar chovendo pelo menos até 15 de junho”, afirmou
.

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