Quem faz a festa mais tradicional do Nordeste confirma que o espetáculo passa por um momento difícil.
Mas a esperança do São João ressurge com as novas gerações que se apegam ao festejo junino. Quando coordenou o festival de quadrilhas da Prefeitura de Natal em 2001, treze anos atrás, Francisco Canindé Oliveira, conhecido por todos do meio cultural como Axé, lembra que havia mais de 140 quadrilhas juninas inscritas. Em 2014 são pouco mais de 40.
“A gente percebe que está isso está se acabando. Mas é para tentar reverter isso que estamos aqui”, diz.
Se muitas quadrilhas deixaram de existir, com o passar do tempo, outras resistem às dificuldades e continuam a crescer.
A dos Bejoqueiros, no bairro Bom Pastor, é um exemplo disso. Aos 25 anos de idade, ela mantém um grupo tradicional formado por idosos, e um estilizado com vários jovens. São 26 casais, uma banda regional com oito componentes, além de 12 pessoas na produção. Cassiano Ponte é um dos fundadores do grupo, criado por ele, um irmão e dois amigos para animar as noites juninas da região. “Aqui no bairro já tivemos quatro quadrilhas. Hoje só temos essa”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário