Louvor, comida partilhada e forró pé-de-serra foram os ingredientes principais da celebração pelas 164 tecnologias da segunda água (P1+2) construídas pelo SEAPAC com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nas comunidades rurais de Maxinaré, Pedra Preta, Jurupaiti, Fortaleza, Soledade, Catandu, São Luiz, São Miguel, São Rafael, Santana, Candu, Cachoeira, Malhada da Areia e Trangola. Toda a celebração aconteceu na noite desta sexta-feira (05) no Espaço Cultural Mizael Gomes, da Comunidade São Luiz. A missa foi celebrada pelo bispo Dom Antônio Carlos, e concelebrada pelos padres Ivanoff da Costa e Welson Rodrigues. Autoridades locais, como o prefeito Vilton Cunha, articuladores da ASA e do Seapac, respectivamente Procópio Lucena e Damião Santos, além de agricultores das comunidades beneficiadas prestigiaram a noite.
Após a missa, como já é tradição nas celebrações populares, um jantar partilhado pelos próprios agricultores, onde cada um trouxe um pouco da comida que serviu para alimentar quase 500 pessoas. A noite foi encerrada com o autêntico forró pé-de-serra de Rodolfo Lopes e sua banda. Dentre as tecnologias construídas na Zona Rural de Currais Novos, destacam-se: cisternas calçadão, cisternas de enxurrada, barreiros trincheira e barragens subterrâneas para o armazenamento de água para a produção de alimentos e criação de pequenos animais.
A preocupação do Seapac não foi apenas em executar a construção das tecnologias, mas também capacitar as famílias na produção de alimentos e no manejo da água. “Nossa intenção sempre tem sido de ensinar, por exemplo, os agricultores a construir alternativas como a produção de hortaliças, aviários, cuidar bem dos animais. Apesar de vivermos no semiárido que mais chove no mundo, precisamos aprender alternativas de sair desta situação de calamidade”, explicou Damião Santos, articulador do Seapac ao Blog do Marcos Dantas.
Fotos: Marcos Dantas:
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