Três dos principais órgãos de cultura do RN estão preocupados com uma melhor utilização do Aeroporto Augusto Severo e com preservação do nome do pioneiro potiguar da aviação.
Em reunião realizada na semana passada, a direção da Academia Norte -rio-grandense de Letras, Conselho Estadual de Cultura e Instituto Histórico e Geográfico do RN se debruçaram sobre a questão.
Do encontro saiu uma ideia da realização de gestão para o desativado aeroporto: a criação de um museu de visitação dedicado à obra do aviador potiguar e dos demais fatos que compuseram a história da aviação no Rio Grande do Norte.
Desde os feitos de Augusto Severo, passando pelas históricas travessias de Ferrari, Del Prete e Mermoz, aos lançamentos da também desativada, porém histórica Barreira do Inferno.
O projeto contemplaria também a reativação de pousos e decolagens de voos charters. “Seria uma forma de ampliar o turismo da capital, aliando-o à memória histórica e resgatar o nome de Augusto Severo que anda bastante esquecido”, explica Valério Mesquita.
Segundo ele, o aviador potiguar já foi “desomenageado” com a troca no nome da praça, localizada na Ribeira, para Dom Bosco; e a mudança do município que levava seu nome para Campo Grande.
Os três órgãos já encaminharam o pleito ao comando da Base Aérea de Natal que, por sua vez, informa o Ministério da Aeronáutica. “ Esperamos que o Governo do Estado possa também apoiar nosso projeto”, concluiu Valério
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